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'Kit gay' e alusões ao diabo entram na campanha no Rio de Janeiro

Eduardo Paes (DEM) e Marcelo Crivella (Republicanos) disputam o segundo turno à prefeitura do Rio de Janeiro - André Melo Andrade/Immagini/Estadão Conteúdo e Reginaldo Pimenta/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
Eduardo Paes (DEM) e Marcelo Crivella (Republicanos) disputam o segundo turno à prefeitura do Rio de Janeiro Imagem: André Melo Andrade/Immagini/Estadão Conteúdo e Reginaldo Pimenta/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

Caio Sartori

25/11/2020 07h55

Desde a semana ada, o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) e o prefeito candidato à reeleição Marcelo Crivella (Republicanos) trocaram ataques duros, envolvendo fake news e acusações cunho religioso. O objetivo: desconstruir o adversário.

Na última pesquisa Ibope, divulgada no dia 18, Paes aparecia com 53% das intenções de voto e Crivella tinha 23%. Em desvantagem, o prefeito tenta associar o adversário ao PSOL, um partido de esquerda, praticamente antípoda do DEM de Paes. Também tenta ligar Paes a um suposto "kit gay" e até a pedofilia.

Em uma dessas tentativas, Crivella aparece em vídeo ao lado do deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (PSC-RJ). Na peça, afirmam que Paes teria um acordo com o PSOL, pelo qual o partido de esquerda assumiria a Secretaria de Educação. Alegam que, com isso, haveria "pedofilia nas escolas".

A afirmação sem nenhuma base em fatos. Além da acusação, que denunciam como caluniosa e absurda, Paes e o partido não têm nenhum acordo político em troca de cargos no futuro governo. Postado nas redes sociais, o vídeo do prefeito com Otoni de Paula marcou o início do que seria apresentado na propaganda oficial dali em diante. Na televisão, Crivella veiculou imagens que pintam Paes como um candidato que, além de apoiar o "kit gay", defende a "ideologia de gênero"e a legalização das drogas.

Nenhum desses pontos - todos presentes na campanha de 2018 - consta do programa, nem do discurso do ex-prefeito. A fake news do suposto "kit gay" deturpa informações sobre materiais didáticos de educação sexual produzidos quando o PT estava na Presidência. Eram dirigidos a professores.

No último fim de semana, outro episódio tornou mais explícita a estratégia de Crivella. Cabos eleitorais do prefeito distribuíam materiais com os seguintes dizeres: "Eduardo Paes e seus amigos defendem legalização do aborto, liberação das drogas, kit gay nas escolas". Ao lado do ex-prefeito, na montagem, aparece o deputado federal Marcelo Freixo. Abaixo, as fotos de Crivella e de sua vice, Andrea Firmo, colocando-os como contraponto.

"O Crivella praticamente declarou a derrota. Não é uma estratégia de tudo ou nada, é uma estratégia de desespero. Parece-me que não é nem uma forma de desconstruir o adversário, e sim de se posicionar como oposição a partir do dia 29 de novembro"", diz o cientista político Paulo Baía, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Para ele, os ataques não devem surtir efeitos significativos. O motivo é que Crivella é rejeitado por mais de 60% da população, que considera seu governo ruim ou péssimo.

Em meio aos ataques, Paes também ou a direcionar críticas diretamente ao adversário, com um toque de apelo religioso. Tem apontado Crivella, é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, como "o pai da mentira", um dos apelidos do diabo. "Ao insistir no discurso de que o adversário é o pai da mentira, ele cria uma maneira de neutralizar qualquer fala do Crivella", opina Baía.

A campanha de Paes também ou a enumerar os "sete pecados" de Crivella. Seriam eles: incompetência, omissão, falsidade, fraqueza, hipocrisia, "trairagem" e a mentira. Nesse quadro, o ex-prefeito literalmente demoniza o adversário. Usa fundo vermelho e caricatas letras de filmes de horror do ado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.